Aqui começa um país. Neste recanto de praias de areia fina, de verde manto de pinheiros bravos, de parques e reservas naturais de riquíssima biodiversidade e de serranias de tradição e identidade. Por entre o barrocal de casario branco, as artes ancestrais conservam-se, os costumes e valores que passam de geração para geração e que constituem a nossa identidade regional. Da paisagem romântica de Cacela Velha, inspiradora de tantos poetas à racionalidade do urbanismo iluminista de Vila Real de Santo António, ao património cultural entrelaçando-se entre enclaves de rara beleza natural. Eis a terra do sal, do rio, das areias finas, do voo rosado do flamingo e do entardecer alaranjado que demora na despedida. Eis a terra das gentes do mar, da cozinha tradicional e dos sabores e saberes partilhados. Eis a gente simpática e a mestria na arte de bem receber. Aqui começa uma paixão, um sentir, uma experiência.  
Vila Real de Santo António desponta altiva sobre a margem do rio Guadiana, marca indelével de uma assunção do espaço fronteiriço, resgatando para Portugal um espaço de nevrálgica importância  estratégica e comercial. Um projecto urbanístico singular, postula o triunfo da racionalidade, marca da política reformista de Marquês de Pombal e exemplo de um urbanismo iluminista. Com uma profunda ligação ao mar, Vila Real de Santo António abraça a arte de bem receber, da riquíssima gastronomia, onde a arte de confeccionar o atum, a sardinha e a cavala tem tradição, somam-se a conquilha, o polvo e o choco completando o menu que satisfaz o garfo mais exigente.